Atos 4.12: “Abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.”

A expressão “no nome de Jesus” não é uma palavra mágica com a qual finalizamos as nossas orações e que nos garante a realização daquilo que acabamos de orar.
Há poder e autoridade no nome de Jesus (do hebraico Joshua, o Senhor é salvação) porque Ele é quem Ele é: Yehosua, o Senhor e Salvador (Isaias 62.11 e Isaias 53.11), o Servo de Deus (Isaias 42), o Emanuel (Deus conosco), o Cristo (aquele que é ungido para libertar os cativos).

Em Filipenses 2.5-11 Paulo nos diz que Jesus Cristo “embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo que devia se apegar, mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou a mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.”

Quando os filhos de Ceva, um dos chefes dos sacerdotes, tentaram expulsar demônios “no nome de Jesus a quem Paulo prega”, eles foram escorraçados (Atos 19.15-16). Porque “o nome de Jesus” não funcionou aqui (Tiago 4.3)?

Em João 14.12-14 o próprio Jesus diz: “Digo-lhes a verdade: Aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai. E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. O que vocês pedirem em meu nome eu farei”. É impossível viver somente uma parte deste versículo. Quando pedimos ou oramos em nome de Jesus o recebemos por que estamos nEle, somos um com Ele (João 15.7, João 16.23-24). 

Mais adiante em 1 João 3.23 lemos: “E este é o seu mandamento: que creiamos no nome do seu Filho Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros, como ele nos ordenou. Os que obedecem aos seus mandamentos nele permanecem, ele neles.” 

Quando cremos no Seu nome e nos tornamos um com Ele (1 João 3.23, Atos 4.12, João 17.3, João 15, João 17.21, Gálatas 2.20) temos liberdade de entrar no trono da graça (Hebreus 4.16), de orar no nome de Jesus e ver o que pedimos se realizando. Não por causa de nós, mas por causa dELE (Atos 3.12-16), para que toda glória seja dEle.

 

LEITURA RECOMENDADA: Vivendo o extraordinário 1 e 4, João 14 a 17, Lucas, Atos dos Apóstolos.